Aguardei impacientemente a meia noite.
Estavas a dormir no sofá, estirada sobre a manta vermelha, abraçada à tua querida almofada . Ainda hoje, passados tantos anos, me fazes sorrir, encantado que estou pela tua forma, silhueta simples que desde o primeiro olhar me cativou. Dirigi-me a ti, sentei-me a teu lado, com a mão esquerda segurei os teus cabelos, a minha face foi de encontro à tua e beijei-te longamente… como se fosse o nosso primeiro beijo…
Não posso dizer quanto tempo passou porque no amor, não há nada mais relativo. O tempo que passou, passou, o sentimento ficou.
Abriste os olhos e sorriste… li no teu olhar um “não te esqueceste…”
Os miúdos estavam a dormir há já algum tempo. Abraçaste-me forte e sussurraste-me ao ouvido “meu amor…”. Respondi… “que te ama tanto… que te quer amar ainda mais…“
Do abraço ao carinho prolongado foi um instante (ou talvez não… o tempo e o amor… já sabemos….) o que sei é que caminhei pela tua pele de olhos fechados, sem bengala. Conheço todos os pormenores das tuas costas, dos teus ombros (o quanto eu gosto dos teus ombros), as covinhas do teu pescoço… inspiro o aroma quente emanado pela tua pele… sinto a magia do teu corpo ao fundir-se com o meu…
Quando recupero a consciência continuo a beijar-te… agora a face, os lábios… entre um suspiro peço a carteiro para te entregar uma carta onde escrevo, a fogo “amo-te”.
Tu sabes o quão difícil para mim é pronunciar esta palavra… abraças-me e assim adormecemos…
Não se esqueçam do beijo, seja no domingo, seja todos os dias…
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