Abri a porta de casa, senti algo estranho. A luz da tua alma que habita o nosso canto no mundo e que todos os dias me espera, parecia ter desaparecido.
O meu coração bateu forte, como se precisasse de reunir forças para o que viria a acontecer.
Senti a casa vazia, morta… senti-me… perdido.
Neste cenário fúnebre não me atrevi a largar um som e gastei apenas o ar necessário para me manter vivo.
Procurei-te no jardim, onde sei que gostas de passar os finais de tarde, a ler um livro por baixo da oliveira que plantamos os dois. Não estavas lá.
Subi até ao quarto. À medida que me ia aproximando, senti um soluçar fora de compasso, exausto, desgastado.
Abri a porta. Em cima da cama encontrei-te deitada, sem forças, como que despida de vida. O ar estava frio.
Os anjos que te acompanham decerto se assustaram com o que teria acontecido. Nem eles ficaram para te consolar.
“Princesa, o que aconteceu?” perguntei…
Sem olhares para mim, apontaste para o chão de madeira de carvalho. Uma rosa vermelha sobressaia neste quadro aterrador.
Eu conhecia bem aquela flor, tem-me acompanhado ao longo do tempo, desde que te conheci.
Um sorriso nasceu no meu rosto, ajoelhei-me e com uma mão segurei a rosa, com a outra levantei a tua face como se de seda se tratasse…
“Olha nos meus olhos… esta rosa é tua, é minha… existe desde que me apaixonei por ti… na altura não me atrevi a oferece-la. Temi que fosse cedo de mais mas nunca me separei dela. Disse a mim próprio que se esta rosa sobrevivesse ao tempo, também o nosso amor sobreviria as adversidades da nossa vida… hoje ainda aqui está… hoje amo-te mais do que nunca”…
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