Segunda-feira, 30 de Junho de 2008
Cabelo Apanhado
Seguro nos meus dedos
O teu cabelo apanhado
Por ele fico encantado
Dou carícias e recebo segredos
Pormenores de puro prazer
Doce desejado sofrimento
Até ao preciso momento
Em que fico cego de tanto os ver
A face do teu rosto, linda e descoberta
Sobre a simplicidade esguia do teu pescoço
Abre no chão um enorme poço
Onde no fundo está uma porta aberta
Para os meus sentidos
Onde me perco nos teus sorrisos
Onde me sento e me descubro
Onde as emoções ficam ao rubro
Simplicidade de uma pele macia,
De um cheiro a maresia
De um doce e de um salgado
Nos lábios do teu amado
E canto…
Para todos e para ninguém
Um grito que vai até ao além
Anuncia o teu simples encanto
E choro,
Porque me vi através de ti
E sou,
Mais do que alguma vez pedi...
Domingo, 29 de Junho de 2008
Instantes de ti
Porque devemos preservar o que de bom temos o privilégio de partillhar ao longo da vida, independentemente do mau que também possa existir...
Instantes de ti
Registos da nossa historia
Gravados na memória
Instantes que senti
São uma porta aberta
Para uma vida repleta
De brisas de amor
De toques de calor
Instantes de ti
Uma vida que vivi
Momentos de pura liberdade
Deixam lágrimas de saudade
São doses de prazer irreais
Simples doces embrulhados
De afrodisíaco recheados
Dos quais sempre quero mais
Instantes de ti
Sorrisos que colhi
Mais nada interessa
Vivo e não tenho pressa
Sexta-feira, 27 de Junho de 2008
Nada que é tudo
Entre nós nada existe
Não há distância nem espaço
Há só um sonho de infância no meu regaço
Não há som nem ruído
Só algo de bom intensamente sentido
Não há compasso de tempo
Há um abraço apertado num só batimento
Não há ar nem vento
Há o desejo de amar em qualquer momento
Entre nós…
Está este amor que nunca nos deixa sós
Este sorriso unido num beijo sentido
Este abraço querido levemente comprimido
Esta ternura latente que sempre se sente
Esta atenção permanente e inocente
Entre nós… estamos só nós.
Bonsai
Este é um re-post que me apeteceu re-partilhar...
Ela nasce nos sitios mais inóspitos
Frágil, sensível ao vento
Aos poucos e poucos
Estende os seus graciosos braços
Vai mostrando a beleza das suas mãos
Inebriando-nos num mundo de perfeição
Capturada que foi
Cedo fica dependente
Privada do carinho
que sempre teve presente
Alimentada precisa ser
Com amor e dedicação
Vai crescendo em formosura
Envolta em sensualidade
Muito tempo quer viver
Com a paixão de quem a nutre
Sem ti não existe
Com a saudade irá morrer
Com Amor irá amadurecer
O tempo a fará brilhar
Aos olhos de quem ousar
Por um momento a observar
Frágil, sensível ao vento
Ela nasce nos sitios mais inóspitos
Quinta-feira, 26 de Junho de 2008
Hoje é só mimo...
Fui presenteado com este "mimo" da Joana, Ana e Elsa...
... olhem para mim todo babado... :)

Retribuo a todos os que cá passam e deixam um pouco de si, especialmente à Maria João com quem tenho uma grande empatia, à Joana sempre doce com o seu mel, ao Ricardo a quem devo um Cardhu e sempre nos presenteia com a intensidade dos seus sentimentos, à Isabel e o seu amor único, à Estrelinha que tem andado mais triste ultimamente e que espero que se anime, à Maria de quem espero sempre mais um comentário, e ainda à Elsa, à Ana, à Ana Maria, à Margarida, ao Mário, à Vera, à Mafalda, à Inês, à Kika... e de certeza que me terei esquecido de alguem...
Obrigado por me lerem e comentarem...
Abraço, como sempre, do Luís!