Terça-feira, 30 de Junho de 2009
Sonho
Vieste ter comigo à terra da fantasia
Vestida de sol, com um abraço quente
Abraço sentido, abraço ardente
Viramos ondas enroladas na maresia
Vieste quando nunca de cá saíste
Vestida de gala, numa noite especial
Para mim foste estrela que do céu caíste
Iluminaste o meu céu, meu sol sem igual...
Quinta-feira, 25 de Junho de 2009
(Des)perto
Tela em branco na escuridão de um inicio de sonho
Raios de sol penetram por entres estes dedos que anseiam por te revelar
Tinta de ti que escorre por entre pensamentos, momentos, instantes
Colagem de gestos, impressão de atitudes, massa de emoções
Relevos de nós, toque fatal que entranha tão fundo
Que dói na alma, que fere em si, se não te sinto
Que arde na calma de um coração onde te pinto
Terça-feira, 23 de Junho de 2009
Vento
Há algo mágico na tua presença
Se estou longe, quero ficar perto
Se perto estou, não sei estar quieto
Não há quem me convença
Que no amor o amor é certo
É fogo que queima por dentro
é frio, é ar... és Vento...
Há algo mágico na tua presença
Que na batalha peço rendição
É feitiço? Magia? Poção?
Ou apenas um já teu coração?
E se de mim quero fazer tempo
Para escrever a tua historia
Se de nós quero fazer vento
Neste barco rumo à glória
Há magia na tua presença
Se de longe me faço perto
Sempre, sempre…
Irrequieto
Sexta-feira, 19 de Junho de 2009
Sonho
Já não sonho contigo como antigamente. Foi esta frase ou melhor, esta aceitação, que me preocupou inicialmente. Como em muitos momentos da minha vida, foi uma frase que despoletou o pensamento, a questão, a meditação sobre um determinado tema. E este… este, mereceu toda a minha atenção. Decidi então perder o sono, comprei um bilhete para um qualquer sitio paradisíaco e lá foi ele, todo contente. E não levou telemóvel porque durante todo este pensamento, não me ligou!..
Encetei uma viagem, um retiro pessoal. E poupando a todos todo o caminho, regressei com a seguinte conclusão:
Antes viajava para o mundo dos sonhos só com bilhete de ida. O acordar era uma espécie de repatriamento obrigatório. Nele, sorria ao recordar o que tinha vivido, fantasiado. Suspirava. E seguia o meu caminho. Agora viajo com bilhete de ida e volta, pois é no acordar que está o verdadeiro inicio de mais uma viagem de sonho: A nossa vida. Continuo a sorrir. Mas é porque quero reter em mim a beleza do teu sono, a doçura da tua pele, as carícias do teu respirar sobre mim. E Suspiro. E suspiro porque nesse instante, no meu acordar, recordo, não o sonho, mas a vida. A nossa vida.
Afinal de contas, o que conta não é o que sonhamos mas sim como acordamos…
E não há motivos para preocupação... há sim, motivos para continuar a sonhar... assim...
Terça-feira, 16 de Junho de 2009
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