A vida pressupõe um inicio e um fim, a vida implica uma existência, a vida define quem somos, quem fomos, quem queremos ser. A vida é inconstante. A vida é tão frágil que, de um momento para o outro, nos abandona com a mesma facilidade com que regressa. E nós, como um pai que aguarda o regresso do filho pródigo, sempre lhe abrimos a porta que nunca foi fechada à chave. Mas reparem, a vida por si só, não existe sem cada um de nós, não sabe viver sem a nossa existência. Por isso e logo que nasce, nos abre o livro das escolhas ao mesmo tempo que nos impõe as suas próprias. A vida esvai-se num suspiro e num suspiro renasce. E por esta linha ténue, sempre pronta para quebrar, caminhamos com a segurança inquebrável de quem está de bem com a vida. Assim é hoje. E toda esta divagação surgiu de um pensamento, porque não sei se é uma vida de sonho que estou a viver, se um sonho de vida...
Hoje estou de castigo Já não meço a distância Hoje volto ao abrigo Onde posso ser criança Volto à praia vazia Ao monte empoeirado Volto aquele dia Em que fiquei aprisionado Hoje volto aquela noite Em que o tempo parou Volto aquele instante Em que passei a ser quem sou Nas rédeas deste ar Viajo através do tempo Estarei já ao pé de ti Espera só um momento
Deitado na cama ao teu lado, aguardo a custo o recolher do teu dia. O dia foi agitado apesar da minha aparente calma, por vezes irritante, eu sei. Agora, estourado mas feliz, levito sobre esta calma que me envolve. O meu dia começou de madrugada, com três abraços de vida. Tu preparaste o momento com o teu jeito que me aprisionou desde cedo. Hoje, o dia foi preenchido com conversas, sorrisos, abraços, com alimento para o corpo e para a alma. E a ti tudo devo porque sem ti nada disto teria acontecido... Obrigado, meu Amor.
Não estou a fazer nada agora. Estou sentado no chão, descalço como gosto, para sentir a suavidade da madeira, o calor que nos acolhe e aquece por dentro. Não estou a fazer nada, mas estou a viver. Ali ao lado estás tu, embrenhada numa espécie de floresta de onde não queres sair, pelo gozo que te está a dar lá caminhar, sem mapa nem bússola. Sozinha, estás a aprender algo novo, a vibrar com cada descoberta e a mim (sorrio), a mim, cabe-me o simples gesto de estar aqui, só para que possas partilhar cada desafio alcançado, cada vitória, para que possas pedir uma opinião, para que possas receber um simples beijo, uma doce carícia. Não estou a fazer nada mas espero que, só por estar aqui, que esteja a cuidar de ti, ou melhor, de nós... até já...
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