Cai o azul sobre o verde
Riscado pelo castanho
O dia já morre à sede
E eu vou, a ver se te apanho
Alma forte, carácter imponente
Fico sem fôlego, rendido
A ver passar o tempo, impotente
A vida aqui faz todo o sentido
Terra de um só sorriso
Regado em bom vinho
Cuidado que lá se vai o siso
E me perco no caminho
Sou o rio que sabe encontrar sempre o seu caminho
Sou a corrente que sem parar segue o seu destino
Tenta o braço do Homem travar a minha sina
Faça sol, faça calor, faço Amor com a Vida
Sem saber onde parar deixo-me esvair
Até por fim adormecer sobre a fina areia
Embalado pelas ondas que me viram crescer
Choro sempre até morrer que morrer por Amor
É dar Vida
Soltei amarras
E fui á deriva
Cravei as garras no céu
Para que o sonho em mim
Sobreviva
Enraizei o coração
Fiz do teu o meu abrigo
Atraquei a embarcação
A salvo de qualquer perigo
Astrolábio, vem comigo
Que o destino está nas estrelas
Amor, Paixão, sempre Amigo!
Quando apago a luz em mim
Entro no mundo em ti
O sorriso abre-se aos céus
Vejo a cidade lá em baixo
Solto os medos e receios
Os sonhos e devaneios
Quando apago a luz em mim
Entro no mundo em ti
A distância evapora-se
E o destino já não é certo
Ficamos apenas nós dois
Na travessia do deserto
Quando apago a luz em mim
Entro no mundo em ti
Os sentidos ganham forma
São eles a minha vida
Entro numa espécie de coma
E dou a alma como perdida
Quando apago a luz em mim
Entro no mundo em ti
Perdido ou achado
Aberto ou fechado
Para o sonho e para a vida
Quando apago a luz em mim
Entro no mundo em ti
As palavras são como barro, moldam-se nas mãos dos nossos sentimentos
Por vezes, nascem verdadeiras obras de arte
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