É tão estranha esta impressão
Tão difícil de entender
Dentro de um imaginário
Feito de amor e de querer
É tão bom este sabor
Tão querido o teu sorriso
Sentir de perto o teu calor
Perder contigo o juízo
Estás dentro destas palavras
Dos dedos que as dão à luz
Sentados num vão de escadas
Sentimentos que não te fazem jus
Estás no sangue que me ferve
Estás nos olhos que me cegam
Estás no sabor que me arrepia
No sonho da noite e do dia
Há lá longe um lugar
Uma nuvem para desenhar
Há um segredo bem guardado
Um quadro inacabado
Há lá longe uma história
Um poema cheio de glória
Há palavras escondidas
Entre paredes encardidas
Há lá longe um momento
Uma sombra ao relento
Há uma mão que não é a tua
À procura de ti nua
Há lá longe um vulcão
Um bater de coração
Há lava que constrói
Por cima da alma que doi
Há lá longe um sonho
Com sabor a medronho
Há dois lábios envergonhados
E dois corpos abraçados
Há lá longe um sorriso
E ele é tudo o que preciso
Há cá dentro um paraíso
Onde à porta deixo o juízo
Que a paixão não quer barreiras,
Nem sequer eiras nem beiras
Quer o todo infinito
Assim o deixo escrito
Pode até ser
E decerto assim será
Não é preciso ver
Para saber que lá está
Um acto de fé
Devoção dos sentidos
Um grito de pé
E mil e um suspiros
Para sempre um abraço
Um céu estrelado
Um beijo num laço
Nunca acabado
Assim sou eu
Perante quem tu és
Nada disto é meu
Só eu a teus pés
O tempo... amigo ou inimigo, cada um de nós o saberá… ou não…
Hoje vinha aqui com o intuito de registar o tempo, de evocar o seu caminho, de sublinhar os nossos passos…
Mas a verdade é que cada passo é importante, dia após dia, noite após noite. Até a pausa, depois do cansaço é um passo, porventura mais importante até, em que damos o ombro, olhamos nos olhos e vemos alem de olhar, vemos o que por vezes nos escapa no caminho...
E sorrimos.
É isso...
Era isso que vinha aqui fazer.
Sorrir.... Quando e sempre que penso em ti.
;)
Não, não sou eu. Sem ti.
Não sou se não o senti.
Semeias a luz na escuridão
Onde me escondo de quem quero ser
Dás-me ideias, dás-me a mão
Soltas o tonto que só quer sofrer
Que na dor do nosso amor
Navego à vista da saudade
Por estrela uso o coração
Que sigo sem veleidade
Não, não sou eu. Sem ti.
Não sou se não por ti.
De que me importa se não te importas
O que sou se em mim não o vês
Se não vens fico à porta
À procura dos porquês
Moldo o sonho à vida
E amo até a morte
Que morrer por Amor
Mais que destino, é sorte!
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